Condenado pelo assasinato de três pessoas em um cinema de São Paulo em 1999, Mateus da Costa Meira trocou 49 cartas com uma travesti entre maio de 2001 e outubro de 2003, segundo informa a edição deste domingo do jornal Folha de S.Paulo. De acordo com a publicação, o homem tratou com "frieza" o fato de ter atirado contra a plateia indefesa dentro de um cinema no Shopping Morumbi. A travesti afirma que conheceu Meira antes dos assassinatos e começou a se corresponder com ele para "entender".
O advogado de Meira diz que ele não se lembra de ter escrito as cartas, mas um perito confirmou a autoria comparando a manuscritos anexados ao processo no Superior Tribunal de Justiça, conforme a Folha de S.Paulo. A travesti diz que Meira usava cocaína e que parou de se corresponder por medo de que ele mandasse matá-la. O atirador teria pedido a destruição do material em carta.
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